Minha Paris Imaginária

8 de maio de 2011

Vivo me lembrando de como a mãe me orientou contra os caminhos do mal. De como a senhora cortava as fotos de mulheres de maiô que O cruzeiro publicava, de maneira que meus olhos não vissem pro coração não sentir. Deu certo. Quer dizer, quase. Cortadas as cabeças, bustos e pernas, eu acabei me fixando no que sobrava e hoje posso ser considerado o maior tarado em pés desta ilha de paz. Só de ver uma sandália eu entro em pecado venial. (...)

[Elizabeth Orsini - Cartas do Coração – Uma Antologia do amor]

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Constituição Federal

Aqui...

...Não há ataques terroristas.
...não chove cocô
...não expulsamos ninguém e amamos ciganos. Principalmente se for o Django Reinhardt
...somos a favor da rede-mocratização da arte
...as estruturas descem às ruas
...não temos arquitetura
...há vagas para piratas
...Jean Seberg vende jornais: "New york Herald Tribune!"
...ninguém é parisiense, pois como diz JC, quanto mais pertencemos a uma cidade, menos a vivenciamos.
...nosso governo não rouba computadores de jornalistas.
...Paris é gratis!
...não bombardeamos a Líbia ou qualquer outro país.
...sofremos influências sulamericanas em nosso ensino.
... é o berço dos nascimentos artificiais
... a única epidemia é o amor ao cinema
... amamos em qualquer lugar o tempo todo!
... todas as fronteiras desaparecem e o mundo se revela como o louco matadouro que é.

Pichações

"And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Such a heavenly way to die ".

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Odiamos
anti -tabagistas!!!

***

"É que o adolescente não é um poeta, é uma vítima da poesia".

***

"A vida não vale uma crônica".

***

"Oh, sweet nuthin'
She ain't got nothing at all"

***

"Las galaxias del amor están apareciendo en la palma de nuestras manos."

***

"Abandonar o paraíso,
a única forma
de não esquecê-lo".

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...la mer qui est plus félonesse en été qu'en hiver...

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"Era canhota de uma orelha."

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Animula vagula blandula

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"memória: o espaço em que uma coisa acontece pela segunda vez".

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"as revoluções serão dos cronópios ou não serão"

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"a ociosidade do perambulante é um protesto contra a divisão do trabalho".