21 de março de 2011

“(...) Velho vai aí no sentido de ancianidade perene e não no particular desgaste. A gente nasce velho, dizia-me em Paris o grande poeta e romancista Jules Suppervielle. E depois, todo trabalho útil consiste no renovamento, na remoção do entulho de ancestralidade que cobre as adolescências suicidas, os mórbidos 18 anos de cada um ou a crosta que caracteriza os 25, os 30 e os 40 – essa crosta feita de recalques e preconceitos, da qual somente almas livres conseguem desembaraçar (...)”


Carta a um Torcida, Oswald de Andrade – Ponta de Lança.

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