6 de setembro de 2010

Dia do neversário, como foi.


Vou me dar de presente uma lucidez libertadora. Não farei festa com motivo à toa… Eu vou embora, bato a porta, grito nunca, subo no salto e… E? Vou para uma torre com um copo de uísque e montes de cigarros para esperar ele voltar. Mas não foi eu quem fui? Espero, no entanto, ele voltar com um colar de escama de dragão. Essa é a única verdade. Minto que segui em frente quando fiquei sentada longe do olhar dos outros. Digo que finquei meu desejo na terra mas só enterrei meus pés nela. Não estou a salva entre torres se eu não me mover. Assim é a vida, segundo o xadrez.
Foto: Daniela Edburg

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A gente, nestes dias de umidade baixa do ar, deve sonhar que está nadando e vez em quando entra água no nariz. Aí acorda assim...

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