13 de setembro de 2010

Para começar a semana


Melpomene foi uma das nove musas da mitologia grega. Filha de Zeus, rei dos deuses, deus do céu e do trovão, com Mnemósine, uma das Titânides, deusa que personificava a Memória. Era a musa da tragédia, apesar de seu canto alegre. É representada com uma máscara trágica e usando botas de couro (coturnos), que marca também os atores trágicos. Empunhava a maçã de Hércules e era o oposto de Tália, a festiva, musa da comédia.
Tem uma borboleta que chama Heliconius melpomene. Este nome num bichinho que representa tão bem a efemeridade da vida e suas constantes transformações caiu muito bem.

Fonte: Wikipédia

Assim, uma pessoa pode rir e pensar que não está falando a sério, mas sim, está falando a sério, pois o riso, por si só, já cavou mais túneis úteis do que todas as lágrimas da terra, embora os pedantes engravatados não gostem de pensar que Melpomene é mais fecunda que Queen Mab*.

Júlio Cortázar, O Jogo da Amarelinha [71]

*Queen Mab é uma fada que aparece num discurso em Romeu e Julieta. Ela tem estatura bem pequena e conduz sua biga do nariz até o cérebro das pessoas para dar luz aos seus sonhos.

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