7 de setembro de 2010


“E, então, nesses dias íamos ao cineclube ver filmes mudos, já que eu, com a minha cultura, não é verdade?, e você, infeliz, não entendia absolutamente nada dessa estridência amarela, convulsa, anterior ao seu nascimento, essa emulsão estriada onde corriam os mortos; mas, de repente, passava por ali Harold Lloyd e, nesse momento, você sacudia a água do sonho e, finalmente, conseguia convencer-se de que tudo se passara muito bem e de que podia esquecer Pabst e Fritz Lang”.



O Jogo da Amarelinha [1]

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